O tempo me descola de mim,
E me oferta a visão do Outro
Que um dia foi tão pouco
Ao tentar ser como Caim,
E matar o Abel indissolúvel,
A mancha de sujeira,
A pele, o osso e a gordura,
Que me vinham com a cheia
Do rio torto, desviado.
Não importa o quão inválido,
Frágil leque de penhoras,
Recolho do plâncton - escória,
Meu inestimável, puríssimo fardo,
E agradecido chamo-lhe - aprendizado.
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