gosto de mirar as ondulações
que
o vento produz ao roçar a água;
vibram-me
silenciosas canções,
e
vou-me a pensar simplesmente em nada...
gosto
de ouvir o barulho do mar
acariciando
bruto a areia,
bate-me
suave e triste uma calma
de
sermos um só, eu e a Natureza...
gosto,
no calor, de molhar o rosto
e
deixar o frio amansar meu corpo...
são
os belos lugares feitos d’água
que
eu pude, desinspirado, compor,
só
pra lembrar, com todo meu ardor,
que
a vida, pra vingar, há que regá-la.
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