era um código nosso...
eu a vi de vermelho, e de vermelho se tingiram todas as dores que me acompanhavam desde o início...
eu a vi de vermelho, e vermelhas ficaram as antigas interrogações que me dilaceravam...
eu a vi de vermelho, e vermelho se tornou o desgosto que a distância me impunha...
eu a vi de vermelho: deus, eu a vi de vermelho!... e entendi que se fez ouvir meu apelo,
e sendo ouvido, as grades de minha cela converteram-se em gesso,
e a liberdade de amar, sendo amado, varreu meu desterro.
eu a vi, amigo meu, banhada em vermelho.
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