de vez em quando sinto saudades do beijo dela:
sempre que o Destino me parece vão, e as águas, escassas...
de vez em quando sinto saudades do cheiro dela:
sempre que as pessoas à minha volta não me preenchem, e por vezes até me sugam...
de vez em quando sinto saudades do gosto ácido do gozo dela:
sempre que a vida - ela sempre - me nega motivos para sorrir sem motivo...
e foi assim que descobri que o tempo é o próprio paradoxo: a eterna fusão de todos os objetos:
pois "sempre" e "de vez em quando" tornaram-se em mim a mesmíssima coisa...
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