No ar, um gosto de espera,
de promessa de chuva e de verde;
no ar, teu nome, ritmado em meu peito...
como causa, e como efeito,
teu nome cerca minha noite e meu dia,
e dos vagões a mim atados, meu fardo,
ele, teu nome, suave me alivia...
Ah... Samira...
Teu nome eu respiro,
e no ar desse momento
consigo repelir o esquecimento,
do modo mais preciso:
sorvendo o ar de teu nome,
grudado às paredes e ao chão,
da falta em que habito.
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