Pesquisar

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

TERMINADO!


Terminado! Concluí hoje meu primeiro romance!
Mas... quanto trabalho... ainda há três peças de teatro já começadas para dar seguimento, uma para escrever desde o começo, um romance já começado por continuar, e um romance por escrever, ainda só na ideia. Não posso reclamar por falta de ideias...


sábado, 27 de agosto de 2011

SOLEDAD VILLAMIL


E não é que descobri, assistindo ao Metrópolis (TV Cultura), que Soledad Villamil, atriz d'O segredo de seus olhos, é também cantora!... E a descoberta não se resume a isso, porque com ela descobri... o tango. Belíssimas canções esse gênero tem. Para quem não conhece, comece por La canción y el poema. De uma beleza tocante.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

TEMPOS DE PAZ


Taí um filme que poderia ter alcançado os píncaros da arte cinematográfica - a ideia é genial -, mas não o fez, e isso por duas razões: em primeiro lugar, certas forçadas de mão no enredo, como o médico que salva justo a irmã do torturador, e depois..., e em segundo lugar, uma certa puerilidade na direção de atores, e geral também, algo que dá a Tempos de paz um ar assim... pouco profissional (a despeito das atuações brilhantes de Tony Ramos e Dan Stulbach). Mas, tudo isso posto, digamos que o resultado não é ruim. Apenas, fica um gosto azedo a nos dizer que poderíamos ter tido o prazer de contemplar uma obra-prima, o que infelizmente...

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

UM ROMANCE!


Estou terminando meu primeiro romance. Se tudo der certo, acabo até sexta-feira agora. É na verdade um emaranhado de linhas de pensamento, que às vezes convergem, às vezes não. Fiz assim de propósito.
O dia em que conseguir publicá-lo, porque sim, eu tenho muitas esperanças de consegui-lo, coloco aqui o nome e onde comprar...

sábado, 20 de agosto de 2011

MELANCHOLIA


Tem-se falado no último filme de Lars von Trier como uma metáfora da depressão. Eu não seria tão clínico. Para mim, trata-se de simbolizar uma tristeza que se deve muito mais ao fracasso da civilização do que a uma particularidade individual, um estado de alma, ou coisa que o valha. Penso que se vai mais fundo em Melancholia, que ali se questiona o modelo de felicidade "vendido" no Ocidente moderno. Certas pessoas não se encaixam, e elas são não exemplos de enfermidade, mas sim o sinal de que algo é falso nas fotos em que todos se abraçam e sorriem, ou nas reuniões em que convencionalmente se celebra uma conquista convencional, como a festa de casamento da primeira parte do filme...
 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A SERBIAN FILM


Não me venham falar que o filme procura discutir, ou problematizar a já tão problemática violência. O que se quer, ali, é atrair público. Puro fetichismo.

Não vi, não gostei.


domingo, 14 de agosto de 2011

AN DEN MOND

And den Mond, de J. W. von Goethe:

Füllest wieder Busch und Tal
Still mit Nebelglanz
Lösest endlich auch einmal
Meine Seele ganz;

Breitest über mein Gefild
Lindernd deinen Blick,
Wie des Freundes Auge mild
Über mein Geschick.

Jeden Nachklang fühlt mein Herz
Froh - und trüber Zeit,
Wandle zwischen Freud' und Schmerz
In der Einsamkeit.

Fließe, fließe, lieber Fluß!
Nimmer werd' ich froh,
So verrauschte Scherz und Kuß,
Und die Treue so.

Ich besaß es doch einmal,
Was so köstlich ist!
Daß man doch zu seiner Qual
Nimmer es vergißt!

Rausche, Fluß, das Tal entlang,
Ohne Rast und Ruh,
Rausche, flüstre meinem Sang,
Melodien zu,

Wenn du in der Winternacht
Wütend überschwillst,
Oder um die Frühlingspracht
Junger Knospen quillst.

Selig, wer sich vor der Welt
Ohne Haß verschließt,
Einen Freund am Busen halt
Und mit dem genießt,

Was, von Menschen nicht geweßt
Oder nicht bedacht,
Durch das Labyrinth der Brust
Wandelt in der Nacht.

TRADUÇÃO (POR MIM):

À LUA

Enches de novo relva e vale,
Quieta, com brilho nevoeiro;
Libertas enfim uma vez mais
Minha alma inteira.

Deslizas sobre meus terreiros,
E teu olhar alivia,
Ameno, como os olhos do companheiro,
Minha sina.

Cada eco sente meu coração,
De alegres e tristes tempos,
Fazendo-o balançar na solidão,
Entre negros e doces sentimentos.

Corre, corre, rio amado!
Jamais serei contente;
Como a fidelidade, ao passado
Beijos e gracejos pertencem.

Eu, de fato, tive tudo isso,
Que delicioso!
Lembrar sempre da agonia
Que um dia nos perturbou!

Fala, rio, correndo pelo vale,
Inquieto, em rebeldia,
Fala, geme meu cantado
Sua melodia,

Quando tu, na noite de inverno,
Cresces  furiosa
Ou pela voz da primavera,
Jovens brotos afloram.

Bem-aventurado quem, ante a estrada,
Protege-se de todo ódio,
E tendo amigo desinteressado,
Com ele goza,

Aquilo, jamais adivinhado,
Nem pensado por humana mente,
E que, através do labirinto da alma,
Em noite se converte.




sábado, 13 de agosto de 2011

NOVA GERAÇÃO MUSICAL

Para quem diz que não surgiu nada de bom recentemente no Brasil, em termos de música, e que só resta ouvir os Grandes Nomes da MPB, cito alguns músicos (indivíduos ou conjuntos) relativamente novos, de extrema qualidade: Lenine, Marisa Monte, O Rappa, Carlinhos Brown, Maria Gadú, Pato Fu. Claro que também ouço os Grandes, mas... não existe só isso de bom em terras tupiniquins.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

WOODY ALLEN EM CARTAZ

O último Woody Allen, Meia-noite em Paris, é, como quase todo Woody Allen, um bom filme, mas... penso que ele se explica muito facilmente. Ao terminar de vê-lo, não resta nenhum mistério, nenhuma inquietação. E isso, a falta de inquietação, é sintoma, a meu ver, de arte desimportante. Entretanto, como eu disse, é um bom filme, sobretudo muito divertido. Há nele o culto à mulher, marca da maior parte da obra desse nova-iorquino genial, e há também uma insuspeitada fé no amor, na possibilidade do amor, verdadeiro e único, nossa redenção enquanto espécie fracassada neste planeta.
Em suma, recomendo a quem goste de cinema num nível além da mediocridade pipocão.
Abraço.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ANTES DO AMANHECER, ANTES DO POR-DO-SOL


Belíssima dupla de filmes, um continuação do outro. Simplíssimos, em termos de enredo. Força total nos diálogos, especialmente no segundo (por-do-sol).
Me pareceu que o principal nos dois é a consciência da fugacidade de tudo o que envolve o amor; tudo, tudo está condenado a perecer, nesse campo, e os dois protagonistas, sabendo disso, tentam a todo custo evitar o fim, mesmo que isso implique... antecipá-lo. Sim, para evitar o perecimento, recusa-se a entrega. Na verdade, o embate da esperança versus recusa é o motor dos diálogos, em ambos os filmes, com a ressalva de que no primeiro o jogo da sedução e do medo é mais leve, o primeiro termo prevalecendo. No segundo filme, o medo dá as caras mais fortemente, mas... Enfim: assistam. Vale a pena.
É isso. Abraço.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

FORMAÇÃO SÓLIDA

Ter uma formação sólida é ter uma quantidade razoável de dúvidas bem fundamentadas acerca de determinado assunto.

VERDADE TROPICAL

Estou lendo o livro de Caetano Veloso, e gostando muito. Na verdade, me sinto um privilegiado por poder ter contato com a história da tropicália (à qual se misturam a história do próprio Caetano, e a de Maria Bethânia, a de Gilberto Gil, a de Gal Costa... etc.), e ter a vivência, e a capacidade, de atribuir sentido à leitura (não sei se o leitor do Século XXII poderá fazer isso...). Ora, é preciso alguma proximidade com toda essa rede de eventos interligados, principalmente por se tratar de música, pois, caso contrário, o significado do que se lê, e/ou se ouve, avança pelo terreno da especulação, e aí... Bom, e aí, "terá sido o óbvio": ninguém entende o índio!...

Outro ponto: ouvi, ou li, não sei de quem, não sei onde, que no Brasil a canção popular tem desempenhado o papel de interpretar o país, de tentar entendê-lo. Não é apenas ela, mas... para a maioria da população, semiletrada, realmente ela é o grande "pensador". Ou não?

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ADIEU EMILE

Descobri (pelo youtube, claro) uma canção absolutamente linda de Klaus Hoffmann: Adieu Emile. O título é em francês, mas ela é cantada em alemão. Compartilho aqui com quem se interessar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O SEGREDO DE KANT

tenho certeza de que Kant comia a empregada.

naturalmente, ele ter ou não uma empregada
é irrelevante para o que se afirma neste poema...