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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

VERDADE TROPICAL

Estou lendo o livro de Caetano Veloso, e gostando muito. Na verdade, me sinto um privilegiado por poder ter contato com a história da tropicália (à qual se misturam a história do próprio Caetano, e a de Maria Bethânia, a de Gilberto Gil, a de Gal Costa... etc.), e ter a vivência, e a capacidade, de atribuir sentido à leitura (não sei se o leitor do Século XXII poderá fazer isso...). Ora, é preciso alguma proximidade com toda essa rede de eventos interligados, principalmente por se tratar de música, pois, caso contrário, o significado do que se lê, e/ou se ouve, avança pelo terreno da especulação, e aí... Bom, e aí, "terá sido o óbvio": ninguém entende o índio!...

Outro ponto: ouvi, ou li, não sei de quem, não sei onde, que no Brasil a canção popular tem desempenhado o papel de interpretar o país, de tentar entendê-lo. Não é apenas ela, mas... para a maioria da população, semiletrada, realmente ela é o grande "pensador". Ou não?

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