Pesquisar

sábado, 24 de março de 2012

POEMA PARA A SOLIDÃO

as paredes brancas
nada dizem. estão mudas.
nas janelas amarelas,
as cortinas não sorriem.
nem sequer balançam:
não há vento.
a um canto, o sofá,
o cinzento, sarcástico sofá,
cochila indiferente.

entretanto a tv assiste, extasiada,
ao lançamento do foguete
que parte para marte.
- p-p-p-para a conquista de marte!

Nenhum comentário:

Postar um comentário