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sábado, 19 de março de 2011

POEMA PARA A FLOR QUE NASCEU

uma flor nasceu sobre o muro da indiferença;
uma flor vermelha: seria uma rosa?... não...
essa flor é bem mais que uma rosa: é, na verdade,
a própria essência do objeto flor, e da cor vermelha;
é a única flor que faz jorrar o querer,
e dela, uma vez tendo a tocado, tornamo-nos um eterno rememorar...

assim, te prometo, flor em minha vida:
dia após dia, delírio após delírio, espinho após espinho,
serei para ti uma ponte, a ligar a fragilidade das coisas da vida
à plenitude de um amor disposto a navegar as piores tempestades,
tudo para que respires melhor,
para que sorrias terna, ou sofregamente, quando lembrar de mim,
e assim, presos como numa teia,
sejamos como o caule e a seiva:
um do outro, suporte e alimento.

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