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terça-feira, 1 de novembro de 2011

WUTHERING HEIGHTS

Livrão, grande, enorme livro, LIVRAÇO!
Já tinha lido em português (O morro dos ventos uivantes), e achado razoável, mas no original gostei muito, acho mesmo que se trata de uma obra-prima. Não é romântico, e ao mesmo tempo é ultra-romântico; não é realista, e no entanto nada pode ser mais realista. Dificilmente pode ser chamado de clássico... certamente é moderno, mas de uma força representativa que alcança a equivalência clássica entre linguagem e natureza como talvez nenhum romance tenha conseguido antes...
Heathcliff é uma das maiores personagens de toda a história da literatura: o que ele sente por Catherine Earnshaw?... Amor incomensurável, ou extrema obsessão? (a questão é clichê, mas em Wuthering Heights ela é tão bem construída, ergue-se tão bela aos nossos olhos, que supera qualquer falta de originalidade. Ademais, creio que na época em que o livro surgiu não era ainda um clichê...).
As personagens, de modo geral, são muito bem construídas nesse livro, podendo Ellen Dean ser vista como a portadora da "moral" em seu âmbito. É quase um tipo, assim como Joseph. Mas posto isso, torna-se imperioso reconhecer toda a humanidade de Edgar e Isabella Linton, Hareton Earnshaw, assim como de seus pais. Uma estória triste e "crepuscular", com um final... Leia!

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