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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

UM RECADO BEM SÉRIO


Olha... desde a primeira vez que eu te vi vc só me faz sofrer...
Você, minha senhora (sim, pq vc já é casada...), aparece no meu trabalho cheia de coisinhas, coisinha pra cá, coisinha pra lá, "eu quero a Odisseia que o Daniel comprou", assim, desse jeito, "que o Daniel comprou", como se nós fôssemos íntimos, sendo que a única intimidade que nós temos é a do ferro que vc sempre me dá... Mais do que isso, vc aparece lá uma segunda vez, e olha diretamente pra mim, e depois fala uma ou duas abobrinhas alto o suficiente pra eu escutar, e... Enfim. Vc sabe.
Eu devo te contar que eu jurei nunca mais tentar nada na sua direção, nem sequer olhar nada na internet a seu respeito, e eu vinha cumprindo com o juramento, até... até hoje. Hoje descobri, dando uma pesquisada rápida, que vc casou com aquele merda. Levei essa cacetada, num momento em que me parecia estar surgindo alguma luz no fim do túnel...
Pois eu te peço: tenha ao menos um ínfimo de dignidade (sei que pra vc isso é difícil...), e não se aproxime de mim. Fique, se possível, fora do meu campo de visão, pra que eu não tenha o desprazer de ver que vc ainda é bonita... Isso só me faria te odiar ainda mais. Eu volto a fazer o mesmo juramento de antes, e dessa vez... ah... dessa vez eu vou cumprir. Eu nunca, NUNCA, vou confiar em vc. O seu sobrenome é desgraça, vc acabou com a minha vida em três anos nos quais eu comi o pão mais amassado que já houve pelo diabo. De vc eu só quero a paz que vem com a sua ausência.
Com a sua distância, sabe-se lá quem pode surgir na minha vida...

É isso. Bom casamento pra vc, e para mim um futuro premiado com a inexistência de quaisquer resquícios do que um dia vc foi pra mim. Isso, certamente, me faria feliz.



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