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domingo, 1 de dezembro de 2013

TODO HOMEM NASCE LIVRE...

Há quem diga que é impossível produzir o bem comum, pois cada um de nós tem a sua noção particular de "bem". Desse modo, também não seria possível apontar evolução numa determinada sociedade, devido à mesma relatividade das coisas.
Ora, eu gostaria aqui justamente de defender o concreto, frente à "subjetividade geral".
Nós devemos lembrar que no Brasil já houve escravidão, onde homens e mulheres cruzavam o oceano em porões imundos de navio, sujeitos a todo tipo de doença, e aqui chegando eram vendidos, marcados a ferro, e explorados com uma brutalidade digna de um inferno de verdade. Me parece claro que, ainda que sejam muitas as opiniões, e que a condenação da escravidão seja algo de nossa época, algo que pode inclusive mudar no futuro, me parece, como eu dizia, claro que a situação concreta dos negros melhorou. Ainda há preconceito, muito, e discriminação, muita, mas aos poucos vamos evoluindo, no mote da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Se o caminho mais corriqueiro, mais "normal", mais amplamente observado, é evitar a dor, e o sofrimento, e buscar a saúde e a tranquilidade, quanto mais gerais estas últimas forem, e quanto menos agudos e mais raros forem aqueles, tanto mais teremos uma situação de maior "bem comum".
Claro que há pessoas que buscam o sofrimento, querendo sobretudo aprender, mas o óbvio: se trata de uma opção. Todos devem ter a opção oposta, a de viver uma vida saudável, com qualidade e substância, naquilo que depende de nós (pois há, bem sei, muita coisa que depende do acaso, ou de Deus mesmo).
  

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