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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

ERRO PESSOAL, ERRO IMPESSOAL

Uma outra distinção fundamental com relação a erros é a que propõe como erro pessoal aquele erro que o sujeito comete por ser quem ele é, isto é, na estrita dependência da personalidade, oposto a erro impessoal, que é o erro marginal e/ou circunstancial, isto é, aquele que não depende da personalidade do sujeito.
Posso citar, como exemplo de erro pessoal, o abuso de autoridade reiteradamente cometido por certos indivíduos. O fato de ser reiterado não implica burrice, como diz o adágio (cometer o mesmo erro duas vezes...), mas sim a essencialidade do erro, ou seja, o seu vínculo íntimo com a personalidade de seu autor. E como exemplo de erro impessoal, temos o descontrole momentâneo, devido a estresse, de alguém que normalmente é calmo.
Se aprender com um erro circunstancial é bem fácil, já não o é aprender com um pessoal. Uma vez tendo tomado consciência do primeiro, dificilmente repetimo-lo; já quanto ao segundo... consciência não basta: há que se trabalhar fortemente, lá no íntimo, para produzir uma mudança que o impeça.


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