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quinta-feira, 25 de abril de 2013

REMINISCÊNCIAS

Olho a tua foto, e vem o tempo,
como voz distante, sussurros a viajar
até mim, a me trazer, nas asas de anjo,
a dúvida e o sofrimento: a forja.

Lembrar de ti é lembrar de mim,
há muitos e muitos sóis,
há inúmeros começos, e tão chorados fins...

Lembrar de mim é lembrar de ti,
hoje, e sempre, teu sorriso
desenha minha lágrima, e ela o muito que vivi...

Unidos,
como o céu e o mar em seu beijo azul,
vamos construindo nossa história,
e se ela aponta, sim, para o futuro,
traz, também, relíquias já bem velhas, de volta...

Relíquias de mal de amor...
Relíquias de um poeta, e de escrever: a sua dor.




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