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domingo, 24 de novembro de 2013

DO CONCRETO, DO ABSTRATO

Há autores mais concretos, e outros mais abstratos. Os primeiros nos ofertam descrições de visualidades, de cheiros, de sensações táteis, e ofertam um sem-número de observações factuais: em suma, a Objetividade; os últimos nos brindam com mergulhos psicológicos, com abismos filosóficos, com sutilezas de máscara e de visão: em suma, os muitos mundos da Subjetividade.
Poderia citar como concretos Goethe, Italo Calvino e principalmente Hemingway. Como abstratos, Dostoiévski (claro) e Albert Camus.
Devo dizer, sou fã de carteirinha dos abstratos, e confesso que os concretos me causam dificuldade na leitura. Talvez isso se deva à minha personalidade introspectiva e distraída, mas não tenho certeza.
Talvez.

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