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quinta-feira, 2 de maio de 2013

A SAUDADE

Olho o mar, verde esmeralda,
Mas não há mar, nem cor alguma.
Olho o céu, todo estrelado,
Mas não há céu nem estrelas, apenas brumas.

Olho... a ti, Samira,
mas tu não estás, só longe, muito longe...
Enquanto meu coração bate descompassado,
como se tivesses a cabeça pousada em meu peito:
Mas não há peito... só o gasto tambor
de uma saudade que cisma em ver o que não há,
porque sabe o que é preciso
neste agreste meio de caminho.

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