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quinta-feira, 14 de abril de 2011

ADÁGIO-REFLEXÃO II

se eu pudesse deixar para trás tudo o que me enoja,
e me impede de viver o ar tão benfazejo dos romances em que se ama de verdade,
ah... como eu correria a te abraçar!... e beijar, e beijar... e beijar.

mas a verdade é que nada vai bem,
que os monstros das esquinas enfumaçadas
me espreitam, e me cortam a pele e a carne...

amanhã, talvez me venham a vontade de sorrir e a leveza de alma necessária para realizá-la...

mas enquanto isso...

?

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