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domingo, 10 de abril de 2011

POEMA DESENCANTADO, RUIM MESMO

não há como esconder: eu amo.

não há como...

só há como dizer: eu amo.

só há como...

é como sempre foi: eu amo,
e me atormenta a necessidade de agir no sentido desse amor, de sua concretização;
se há motivos para ser triste,
também os há para ter esperança;
enfim, não há como fugir: eu amo,
e só me resta amar, só me resta...

só me resta um lugar-comum: a luta.

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