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sábado, 18 de dezembro de 2010

Idílio

Idílio

penso uma casa,
- mas em que casa caberíamos nós,
invólucros pulsantes da energia que move o mundo?...
penso um lugar
longe de tudo e feito de nada,
em que nosso amor, em livre curso,
se expanda e forme nosso abrigo,
e então dormiremos cercados por paredes de amor,
sobre ladrilhos de amor,
sob um teto que nada é senão amor,
e de amor nos alimentaremos,
até que não nos reste outro modo de ser,
senão amar, até o final dos tempos.

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