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sábado, 25 de dezembro de 2010

Para a moça da Paulista...

foi como se o mundo inteiro das belezas que eu nunca vi se condensasse,
e me aparecesse sob a forma de uma única mulher...
foi como se deus e seus arcanjos esculpissem uma estátua à sua imagem e semelhança,
e me dessem de presente a possibilidade de contemplá-la por um brevíssimo segundo...
foi como se a mais bela manhã, vermelho-amarelada, transmutada em gente,
viesse sorrir à minha frente, e me apaziguar a alma...
foi como se, enfim, eu descobrisse o que buscava, o que sempre busquei,
sem saber que o fazia, e desse descobrir me viesse a certeza que eu nunca tive:
eu VIVO...

EXPLICAÇÃO:
Este poema é para uma moça que estava de branco e verde numa agência do Banco do Brasil da Av. Paulista, por volta das 14:30 hs do dia 22 de Dezembro de 2010.
Depois eu a vi também no ônibus que pegamos, o João XXIII, por volta das 15:50 hs do mesmo dia.
Infelizmente não a abordei, porque não achei o que falar... Problemas de se ser homem...

Espero encontrá-la novamente, linda moça!...

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