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sábado, 25 de dezembro de 2010

Meu grito!

FORMOSA

a minha goiabeira, do quintal da santos dumont... por quantas vezes, amiga minha, em noites pesadas, de sono que mais parece vigília doente, de vigília que mais parece sono de morte, minha alma se desprenderá de meu corpo e viajará os milhares de quilômetros que nos separam, e adentrará aquela casa de vivências tão curtas, e se sentará no vão de tua forquilha maior, e se lançará ao futuro, em sonhos de vida mais abençoada, mais terna, mais doce que esta moribundície que insiste em me açoitar... ah! sonhar!... de olhos vorazes, calorosos, sonhar, amiga, sonhar!... erguer-se da vala dos males presentes, armado de fé, de fogo interior, de músculos otimistas, e de coragem, sobretudo de coragem, para enfrentar os escorpiões, as serpentes, os agentes de nosso inferno cotidiano, e construir uma vida mais fraterna, mais pacífica, mais amorosa, mais bela e mais prolífica!... entrego-me a esse ideal de conquista, sabendo que o caminho que nos leva à sua realização só pode ser um: a luta.

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